quarta-feira, 23 de julho de 2014

COISAS RUINS COMEÇAM COM “M”



Depois de ler nosso inigualável Luis Fernando Veríssimo dissertar sobre: Tudo que vicia começa com “C”, em uma de suas maravilhosas crônicas. Por algum motivo maluco e sem pretensão alguma, em minha mente insana, decidi refletir sobre a vida, e, logo percebi que, muitas coisas ruins começam com a letra “M”. Assim como, tudo que vicia começa com “C”. Será mera coincidência ou pura influência?
Sem mais delongas, vamos às coisas ruins que começam com “M”. Começaremos pelas drogas ilícitas: cannabis sativa e a merla. Vale lembrar que a cannabis, é popularmente conhecida como maconha com “M”, fume ela e vire um maconheiro. No caso da merla, é morte certa, que também começa com “M”.
E as coisas relativas a doenças ou a algo doentio, adivinha? Chamamos de mórbido. Sem falar naqueles que gostam de sentir dor, os masoquistas. Mas quem consegue aturar a melancolia daquele vizinho monótono, que vive tentando molestar o seu time do coração, gritando cheio de marra: - Mazembe, Mazembe, Mazembe!
Existem também os xingamentos, do tipo: mangolão, marreca, marrento, mula, mosca morta, ou seja, todos com “M”. Será que é um padrão, coisas ruins começarem com “M”? Talvez. Pois nunca vi, durante uma discussão, alguém dizer: - vai ao coco! Mas já ouvi inúmeras vezes pessoas falarem: - vai à merda, seu mala! Ou aquele clássico: - maneta! Quando alguém comete alguma barbeiragem no transito.
 Entre tantos exemplos que citei, possivelmente, a madrasta seja o mais malévolo. Já que ela representa o papel da mãe má, e neste caso o “M” aparece em dobro.

Graças a Deus, que existem as mães para nos salvar de todas as coisas ruins que começam com “M”!

RICARDO TORQUATO


terça-feira, 15 de julho de 2014

quinta-feira, 3 de julho de 2014

LUA DE MEL PARA POUCOS, RUMO À BRASÍLIA




Quem já imaginou uma lua de mel perfeita? Mas o que seria perfeito? Realizar uma viagem inesquecível com a família reunida! Isso sim seria inesquecível! Talvez, para o Analista de Bagé, essa lua de mel seria uma terapia e tanto, onde poderíamos testar nossos ânimos e até dar uns manetaços naquele primo figura, que alegra qualquer ambiente, sem falar na nova empresa que funciona dia e noite, a RECICLA TORQUATO. Foi assim que o Filósofo e sua esposa comemoraram a primeira parte desta emocionante viagem de casamento.
Mas como seria uma lua de mel perfeita? Apenas a dois? Em um cruzeiro à beira mar, assistindo ao show do Roberto Carlos ou Zezé di Camargo e Luciano? Logo, a lua de mel é uma tradição que consolida o amor dos noivos, pois nada melhor para enaltecer esse amor, do que a presença de toda a família. Por isso, desta vez, esse casal de malucos decidiu embarcar rumo à Brasília, a fim de rever a outra parte da família!
Talvez essa tal perfeição, que assola muitos casamentos, seja a ruína dos mesmos. Pois a felicidade não precisa ser perfeita, ela necessita apenas de simplicidade, cumplicidade e muito amor.
Então meus amigos, quem consegue amar e ser amado em uma casa lotada, somente com gente maluca, porém com os melhores corações do mundo. Certamente, conseguirá esbanjar amor na companhia de tios e primos maravilhosos, pois esta viagem promete boas risadas, desde o embarque no aeroporto até a os passeios com direito a um guia turístico pra lá de especial, que adora um carteado! 
Desejem-nos uma boa viagem! Pois estamos embarcando em outra LUA DE MEL PARA POUCOS. PORÉM AGORA, É RUMO À BRASÍLIA!
Prometo trazer novas histórias quando voltarmos!
   RICARDO TORQUATO


quarta-feira, 2 de julho de 2014

ONTEM, HOJE OU AMANHÃ? (quando tudo faz sentido)




Por muito tempo acreditei que as estrelas eram apenas vagalumes presos com fitas adesivas em nosso céu. E, que as nuvens eram feitas de algodão para alimentar esses vagalumes.
Porém, com o passar dos anos, fui percebendo que, cada uma dessas estrelas avistadas em algum lugar do universo já foi um sol e tiveram vida. Entretanto, muitas delas já extintas há bilhões de anos luz de distância da terra, ainda emanam resquícios de seu intendo brilho.
Ao assistirmos o vídeo tape com os melhores momentos de nossas vidas, através das cenas de tropeços, vitórias, derrotas e conquistas, podemos ver o quão somos especiais e brilhantes como as estrelas. Porém, conseguimos ser, ao mesmo tempo, tão vazios quanto uma cuia sem erva.
Por outro lado, nossa capacidade de brilhar nos momentos mais adversos de nossa existência, tornando-nos tão fortes quanto o brilho do Sol, faz com que tudo tenha sentido em nossas vidas, e conseguimos entender a fantasia e o faz de conta de ontem, a realidade de hoje e as surpresas do amanhã!
Então meus amigos, brilhem feito estrelas e não sejam vazios como uma cuia sem erva!

RICARDO TORQUATO



REFLETIR OU FESTEJAR?

Aniversário, é festa? Ou momento de reflexão? Chegou o dia mais especial de minha vida, hoje é meu aniversário e por mais estranho que pareça, sinto uma leve sensação de desconforto e apreensão, causando um grande conflito em meus sentimentos. Pois, tenho a plena convicção, de que essa data é um momento de celebração por nossas vitórias, mas também sobre nossas falhas e derrotas. No entanto, mesmo com alguns erros de percurso, somos vencedores inatos, já que, nascemos com essa condição.
Pois para ser o que somos, tivemos que ganhar a primeira e mais importante competição de toda nossa existência. Sendo ela, uma disputa mais concorrida do que qualquer vestibular. Apenas um em trezentos milhões de espermatozoides consegue fecundar o óvulo na criação de um novo ser humano. E para tal contrariamos estatísticas, desafiamos regras matemáticas de probabilidades, zombamos da sorte e, de quebra, derrotamos outros milhares de concorrentes.
Entretanto, essas comemorações, na maioria das vezes, soam tão corriqueiras e os discursos são basicamente os mesmos, ou seja, frases prontas, do tipo: – Continue sendo quem você é! – Seja sempre esta pessoa maravilhosa! Como se fossemos perfeitos e corrêssemos o risco de nos transformar em outras pessoas. Mas e o momento de reflexão, no qual revemos nossos erros e acertos? – Ah, refletir fica para depois, você é perfeito. Feliz aniversário!
Contudo, afirmo sem medo de errar. Aniversário é momento de reflexão, e sem dúvida é tempo de celebrar a vida. Desde nossa primeira vitória, o nascimento! Até a última derrota, a morte!

RICARDO TORQUATO


ENCONTRO DE GIGANTES


Conta-se que no século passado pairava sobre a comunidade acadêmica, uma lenda sobre a existência de três andarilhos, conhecidos como: O Sábio Poeta, O Autodidata e O Filósofo Coletivo. Há rumores que um deles publicava obras literárias ontológicas, o outro tinha uma capacidade intelectual muito acima da média e que gostava muito de pesquisas, de testar seus próprios conhecimentos e resolver os problemas alheios, já o terceiro escrevia textos sobre o cotidiano através de histórias fantásticas, engraçadas e muitas vezes irônicas.
Mas como a vida é cheia de surpresas, o caminho desses andarilhos inevitavelmente viriam a se cruzar, ocasionando um encontro de gigantes. Logo os acadêmicos, daquela época ficaram perplexos ao contemplar o Sábio Poeta, o Autodidata e o Filósofo Coletivo, juntos trocando experiências de vida e debatendo sobre: literatura, escrita acadêmica, astrofísica, o futuro da humanidade e histórias faraônicas, bem como: Thundercats, Comandos em Ação entre outros de suas gerações.
Segundo algumas informações coletadas entre os acadêmicos da universidade, este encontro durou semanas, outros dizem que foram meses ou até mesmo anos. Porém, existe um funcionário da instituição, que sabe a verdadeira história desses três andarilhos e se tudo o que relatam sobre eles é real ou apenas uma lenda urbana. Pois este rapaz confidenciou ter encontrado um dos pergaminhos, onde foi registrado o encontro desses gigantes, mas só revelará a verdade ao mundo, quando estivermos preparados.
Enquanto isso! Resta-nos apenas imaginar a magnitude desse encontro de gigantes! Esperando que um dia tudo sobre a história desses três andarilhos seja revelada à humanidade!

RICARDO TORQUATO