PARTE 1 – O TRANSTORNO AUTISTA
O
transtorno autista apresenta-se como uma desordem no desenvolvimento que se
manifesta desde o nascimento, de maneira grave e por toda a vida. Acomete cerca
de 20 entre cada 10 mil nascidos e é quatro vezes mais comum entre meninos do
que entre meninas. Quando a menina é acometida, normalmente, os sintomas são
mais graves. Esse transtorno é encontrado em todo mundo e em famílias de qualquer
configuração racial, étnica ou social.
Durante
as ultimas décadas, marcadas por constantes investigação e experiência clínica
diária, pudemos observar que os prejuízos inerentes ao transtorno autista
implicam em enormes dificuldades das pessoas em de lidar com situações
corriqueiras do dia a dia.
Mas o
que é realmente autismo? Essa pergunta não é tão fácil de responder, pois não
encontramos, até hoje, uma definição consensual. A multiplicidade das
terminologias fenomenológicas e, respectivamente, seus sinônimos demonstram a
complexidade do problema e a diversidade dos princípios de esclarecimento
existentes até hoje.
O
autismo é uma síndrome, portanto um conjunto de sintomas, presentes desde o
nascimento e que se manifesta invariavelmente antes dos 3 anos de idade. Ele é
caracterizado por respostas anormais a estímulos auditivos e/ou visuais e por
palavras graves na compreensão da linguagem oral. A fala custa a aparecer e,
quando isso acontece, a ecolalia (repetição das palavras), o uso inadequado de
pronomes, estrutura gramatical imatura e grande inabilidade para usar termos
abstratos. (FACION, 2013).
REFERÊNCIAS
FACION, José Raimundo. Transtornos do Desenvolvimento e do Comportamento/José Raimundo Faciona.
– Curitiba: Intersaberes, 2013. (Série Inclusão Escolar). p. 26-27.
RICARDO TORQUATO