Bom dia caros leitores! É com imensa alegria e satisfação
que, compartilho minha felicidade com vocês. Pois há três anos, fui contemplado
com minha primeira oportunidade de entrar em seus lares e, ficar cara a cara
com vocês, através de histórias contadas semanalmente. Passamos por grandes momentos,
nesses três primeiros anos de vida de nossa coluna, logo, dividimos gargalhadas
e tristezas. Aqui nasceram alguns personagens um tanto quanto excêntricos. Sem
contar a alegria de ver uma de nossas crônicas figurar entre as quatro melhores
em um concurso internacional de contos, poesias e crônicas. Onde participei
enviando um de nossos textos semanais.
Prontamente, gostaria de agradecer a todos os nossos leitores
afirmando, esta data é uma conquista tão minha quanto sua!
Sem mais delongas, é com satisfação, que relembro junto a
vocês a primeira crônica escrita em minha vida!
Muito obrigado por esses três, maravilhosos, anos juntos e
boa leitura!
FILÓSOFO COLETIVO
Outro
dia, entrei num boteco para tomar refrigerante e conheci um filósofo. Cara
bacana, que em certo momento pensei que era dançarino, pois ficava balançando o
corpo para os lados como se fosse cair, abrindo e fechando os olhos enquanto
equilibrava um copo de cerveja em sua mão.
Então
sentei para tomar meu refrigerante enquanto escutava aquele homem falar sobre
transporte coletivo e seus problemas, que não existem, é claro. Sim, a empresa
local renovou toda a frota de ônibus, recentemente, há pouco mais de trinta
anos. Só havia um ano que tinham sido trocados os pneus velhos por recapados e
consertados os freios desses ônibus novinhos em folha.
Problemas com horários das linhas também não
existem, nós passageiros nunca ficamos mais de uma hora e cinqüenta minutos em
uma parada esperando nosso ônibus, ele nem lota tanto e nunca embarca mais de
sessenta passageiros por viagem. As pessoas reclamam de boca cheia. Pagamos
apenas três reais e oitenta centavos para andar dez quilômetros escutando som
ambiente. Depois de um dia feliz de trabalho, nada melhor pra relaxar do que
aquele fancão gostoso (CHÃO, CHÃO, CHÃO...).
É,
meus amigos, escutar esse sábio filósofo me levou à conclusão: “Se as coisas
estão do jeito que estão, filosofar é a solução”.
Ricardo Torquato