segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

OS TRANSTORNOS INVASIVOS DO DESENVOLVIMENTO



PARTE 5 – TRANSTORNO INVASIVO DO DESENVOLVIMENTO SEM OUTRA ESPECIFICAÇÃO (TID-SOE)
 



De acordo com o DSM-IV-TR (2003, p.111), o diagnóstico de transtorno invasivo do desenvolvimento sem outra especificação (TID-SDE) deve ser utilizado.
(...) quando existe um comprometimento grave e global do desenvolvimento da interação social recíproca ou de habilidades de comunicação verbal e não verbal, na presença de estereotipias de comportamentos,  interesses e atividades, sem que sejam satisfeitos os critérios para o Transtorno Global do Desenvolvimento específico, Esquizofrenia, Transtorno de Personalidade Esquizotípica ou Transtorno de Personalidade Esquiva.
A formulação diagnóstica só é dada em situações quando há suspeita sobre um possível TID, porém os critérios para confirmá-la não são satisfeitos. Uma pessoa, por exemplo, pode ter alguns comportamentos típicos do transtorno autista, entretanto o conjunto dos sintomas não é suficiente para fechar o diagnóstico. Por outro lado, ela pode ter também alguns sintomas de Rett ou de Asperger, mas eles somente não permitem concluir pela definição desses transtornos. É aí então que o diagnóstico de TID-SOE é formulado, no qual existe a presença de autismo atípico, quando os sintomas manifestam-se tardiamente.  


REFERÊNCIAS
FACION, José Raimundo. Transtornos do Desenvolvimento e do Comportamento/José Raimundo Faciona. – Curitiba: Intersaberes, 2013. (Série Inclusão Escolar). p. 71-72.

RICARDO TORQUATO

OS TRANSTORNOS INVASIVOS DO DESENVOLVIMENTO



PARTE 4 – O TRANSTORNO DESINTEGRATIVO DA INFÂNCIA (TID)



Podemos observar que, no caso do TRANSTORNO DESINTEGRATIVO DA INFÂNCIA (TID), o indivíduo apresenta um desenvolvimento aparentemente normal, pelo menos durante os dois primeiros anos após o nascimento. As características relativas à comunicação verbal e não verbal, aos relacionamentos sociais, aos jogos e aos comportamentos adaptativos apropriados à idade figuram dentro dos padrões de normalidade.
Após esse período de desenvolvimento considerado normal, a criança começa a perder as habilidades adquiridas (depois dos 2 e antes dos 10 anos de idade) em pelo menos duas das seguintes áreas: linguagem expressiva ou receptiva; habilidades sociais ou comportamento adaptativo; controle intestinal ou vesical; jogos e habilidades motoras.
Observamos também anormalidades do funcionamento em pelo menos duas das áreas descritas a seguir.
- Prejuízos qualitativos na interação social: como dificuldade em relação aos comportamentos não verbais, fracasso para desenvolver relacionamentos com seus pares, falta de reciprocidade social ou emocional.
- Prejuízos qualitativos na comunicação: como atraso ou ausência da linguagem falada, incapacidade para iniciar ou manter uma conversação, uso estereotipado e repetitivo da linguagem, falta de jogos variados de faz de conta.
- Padrões repetitivos, restritivos e estereotipados de comportamento, interesse e atividade, incluindo estereotipias motoras e maneirismos.
Trata-se de um transtorno pouco conhecido e há poucas indicações de como lidar com ele. Não sabemos a sua origem e, em geral, as crianças que são acometidas por esse transtorno podem chegar a um grau de retardamento mental severo durante o curso da doença. As medidas de primeira linha de tratamento são, como no transtorno de Rett, a fisioterapia, a terapia ocupacional e a hidroterapia. A atenção educacional deve se ocupar principalmente com exercícios psicopedagógicos, treinamento de atenção e concentração.
 O diagnóstico só é prescrito quando a perturbação não é melhor caracterizada como um outro TRANSTORNO INVASIVO DO DESENVOLVLIMENTO (TID) específico ou como esquizofrenia. Devemos observar que esse transtorno também é conhecido como SÍNDROME DE HELLER, DEMÊNCIA INFANTIL ou PSICOSE DESINTEGRATIVA.

REFERÊNCIAS
FACION, José Raimundo. Transtornos do Desenvolvimento e do Comportamento/José Raimundo Faciona. – Curitiba: Intersaberes, 2013. (Série Inclusão Escolar). p. 67-69.

RICARDO TORQUATO

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

O QUE EU DESEJO PARA O NATAL?



Olá, caros amigos! Estou aqui para falar um pouco sobre o natal. Mas o que comentar sobre essa data tão importante em nossas vidas? Pois acredito, não existir uma palavra sequer, neste mundo, que ainda não foi dita, e que não seja um tanto quanto clichê! No entanto, na maioria das vezes, sinto-me preso em uma prisão invisível, onde somos reféns de nós mesmos, acorrentados em nosso egoísmo, como se fôssemos uns melhores que os outros.
E o que fazer para nos libertarmos desse domo? Onde o homem procura vida em Marte, porém, esqueceu há muito da sua humanidade. Enquanto estamos perdidos no universo. Políticos corruptos e governantes descontrolados invadem e destroem nosso mundo. Levando com eles nossas almas, sugando até mesmo o ar que respiramos.
Neste natal, gostaria de convidar a todos para formar uma corrente, pedindo a Deus, como nunca pedimos antes, para que: no lugar de cada arma construída, exista mais amor, no lugar de cada guerra criada, nasçam novas amizades verdadeiras e no lugar de cada governante corrupto, prolifere a honestidade, a dignidade, o respeito, a educação, a saúde e a segurança. E que no final as mascarás caiam, para nunca mais enfrentarmos problemas de mensalão, operação lava jato, ataques terroristas, delação premiada ou pedalada fiscal.
Contudo, me pergunto! O que estamos oferecendo ao mundo para mudar toda essa situação? Pensando nisso, desejo a todos nós mais humildade, menos egoísmo e muito amor. Esse é o meu desejo para o natal.
Feliz natal!

RICARDO TORQUATO